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Colômbia adere a tratado de não proliferação de combustíveis fósseis na COP28

Colômbia adere a tratado de não proliferação de combustíveis fósseis na COP28

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Colômbia adere a tratado de não proliferação de combustíveis fósseis na COP28

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anunciou neste sábado (2) a adesão ao Tratado de Não Proliferação de Combustíveis Fósseis. Essa iniciativa reúne outros nove países em defesa da eliminação das fontes fósseis de energia, principais causadoras do aquecimento global. O anúncio foi feito durante a COP28, conferência do clima que está acontecendo em Dubai (Emirados Árabes) até o dia 12 de novembro.

Compromisso com a redução de investimentos e exploração de combustíveis fósseis

O tratado implica no compromisso de zerar novos investimentos e novas frentes de exploração de combustíveis fósseis, como petróleo e gás. O objetivo é reduzir drasticamente a dependência dessas fontes de energia, visando garantir a preservação da vida no planeta. Segundo Petro, seu país ainda depende do petróleo, mas acredita que a única forma de salvar o planeta é suspender o seu consumo.

Desafios econômicos e interesses em jogo

Petro ressaltou que a adesão ao tratado não significa um suicídio econômico. Pelo contrário, ele afirmou que estão detendo um suicídio de toda a vida no planeta. Porém, destacou que existe um poderoso interesse econômico por trás do petróleo e gás, considerado o mais poderoso do capitalismo. Esse interesse atua para frear as mudanças e prolongar, de maneira suicida, os anos de acumulação de capital.

Impactos no mercado financeiro e para investidores individuais

A decisão da Colômbia de aderir ao tratado de não proliferação de combustíveis fósseis na COP28 traz reflexos para o mercado financeiro e para os investidores no Brasil. A suspensão de novos investimentos e exploração de combustíveis fósseis pode impactar as empresas do setor de energia aqui no país, uma vez que o mercado global está caminhando para a redução dessas fontes de energia.

O desafio da transição energética

Petro ressaltou que a transição energética para uma matriz 100% limpa não é difícil para Argentina e Brasil, mas sim uma questão mental e de audácia. Ele acredita que a adesão da Colômbia ao tratado pode convencer os produtores de petróleo a acelerarem essa transição, explorando fontes de energia mais limpas e sustentáveis.

Ações internacionais para proteger o planeta

A adesão da Colômbia ao tratado contou com a presença dos chefes de Estado de quatro países-ilha (Tuvalu, Palau, Antigua e Barbuda e Vanuatu) que representam o grupo de países mais vulneráveis ao clima, já comprometidos pelo avanço dos mares. Esses países lideram a proposta do tratado junto com outras nações de quatro continentes, incluindo agora a Colômbia, considerada um grande produtor de carvão e petróleo.

O apoio da OMS e de outras organizações

A adesão da Colômbia ao tratado também recebeu o apoio da OMS (Organização Mundial de Saúde), que já é signatária do mesmo. Além disso, cerca de 3.000 cientistas e 2.200 ONGs também são signatários do tratado, reforçando a importância da ação internacional para preservar o planeta e combater as mudanças climáticas.

Portanto, a adesão da Colômbia ao tratado de não proliferação de combustíveis fósseis na COP28 traz implicações significativas para o mercado financeiro e para os investidores no Brasil. A transição energética para fontes limpas e sustentáveis é um desafio global, e as ações internacionais são fundamentais para garantir a preservação do planeta e a segurança das futuras gerações.

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