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Chanceler diz aos EUA que México faz o que pode contra o fentanil

Chanceler diz aos EUA que México faz o que pode contra o fentanil

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Chanceler diz aos EUA que México faz o que pode contra o fentanil

A chanceler do México, Alicia Bárcena, destacou durante uma reunião econômica em Washington que seu país está empenhado em combater o tráfico de fentanil, um opioide que tem causado um grande número de mortes nos Estados Unidos. A questão foi abordada no Diálogo Econômico de Alto Nível realizado entre os dois países vizinhos. A situação na fronteira comum é considerada explosiva nos EUA durante a campanha presidencial de 2024, e também é um tema importante para o México, que elegerá um novo presidente em breve.

O tráfico de fentanil prejudica as relações bilaterais, e a chanceler ressaltou que o México está comprometido em controlar o tráfico de drogas sintéticas e a rede de fornecimento, inclusive a origem das substâncias utilizadas na produção do opioide, que são provenientes principalmente da China. O México tem recebido acusações dos republicanos nos EUA de não estar fazendo o suficiente para combater essa droga, fabricada pelos cartéis mexicanos.

Além disso, outro tema delicado discutido na reunião é o aumento do número de imigrantes que chegam à fronteira americana sem a documentação necessária. Os dois países estão tentando coordenar esforços para gerenciar a imigração, incluindo a expulsão daqueles que não cumprem os requisitos para entrar nos EUA. Alicia Bárcena preferiu o termo "retornos assistidos" para se referir a esse processo.

Durante o diálogo, a cooperação econômica foi o foco principal, e discutiu-se a necessidade de fortalecer a infraestrutura na fronteira entre México e EUA. A chanceler destacou a importância de automatizar o processo de cruzamento de carga nos 60 portos de entrada ao longo da fronteira.

A questão dos semicondutores também foi abordada na reunião, já que os EUA estão em uma guerra tecnológica com a China. Ambos os países buscam fortalecer a produção de condutores e semicondutores, essenciais para diversos dispositivos eletrônicos, como smartphones, veículos elétricos e armas. A ideia é tornar a região a mais potente do mundo nessa área.

No próximo encontro, que acontecerá em 5 de outubro, será discutida a questão da segurança, com a presença de autoridades de ambos os países. A expectativa é que sejam abordados diversos temas que foram discutidos na reunião econômica.

O combate ao tráfico de fentanil e a imigração irregular têm impactos significativos no mercado financeiro e para os investidores individuais no Brasil. Essas questões afetam a relação entre México e Estados Unidos, dois importantes parceiros comerciais do Brasil. Mudanças nas políticas de segurança e imigração em ambos os países podem influenciar o fluxo de comércio internacional e afetar as estratégias de investimento de empresas brasileiras.

Além disso, a cooperação econômica entre México e EUA na produção de semicondutores é relevante para o setor tecnológico brasileiro. O fortalecimento da produção de condutores e semicondutores na região pode impactar a disponibilidade desses componentes no mercado global e afetar os preços de dispositivos eletrônicos utilizados no Brasil.

Portanto, é importante acompanhar os desdobramentos dessas discussões entre México e Estados Unidos, pois eles podem ter implicações para o cenário financeiro e de investimentos no Brasil, principalmente no que se refere ao comércio internacional e ao setor tecnológico.

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