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CDBs que rendem até 130% do CDI são opções para investir no longo prazo; veja lista

CDBs que rendem até 130% do CDI são opções para investir no longo prazo; veja lista

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CDBs que rendem até 130% do CDI são opções para investir no longo prazo; veja lista

As taxas de CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) de médio e longo prazo no Brasil subiram nas últimas duas semanas, seguindo o movimento dos juros nos Estados Unidos. Os investidores conseguiram rentabilidade de até 12,90% em CDBs prefixados ou 130% do CDI nos CDBs pós-fixados.

De acordo com Gilvan Bueno, sócio e gerente educacional da Órama, os juros americanos são a grande referência do mercado global e, recentemente, subiram significativamente, o que impactou nas taxas dos títulos de longo prazo no Brasil em comparação com os de curto prazo.

Um levantamento realizado pela Quantum Finance a pedido do InfoMoney, mapeou 293 CDBs emitidos entre 11 e 24 de outubro. Houve queda nas taxas de CDBs prefixados e títulos de inflação de curto prazo, enquanto os de longo prazo ofereceram taxas superiores.

Chama atenção também a queda no número de emissões de títulos, de 364 para 293. Especialistas explicam que isso é um movimento natural com a queda dos juros, pois antes os rendimentos eram maiores e atraíam mais investidores.

CDBs pós-fixados

As taxas dos CDBs pós-fixados, que são atrelados ao CDI, continuam em alta. Um exemplo é um papel emitido pelo Banco Master, que oferece remuneração de 130% do CDI por dois anos. A taxa média para esse período subiu de 101,26% do CDI para 101,39%.

No horizonte mais longo, a partir de três anos, a taxa média paga pelos bancos chegou a 101,92% do CDI, enquanto a maior remuneração para o período é de 113% do CDI.

Porém, o número de emissões de títulos pós-fixados teve uma forte queda, de 222 entre setembro e outubro, para 178 nas últimas duas semanas.

CDBs prefixados

As taxas de CDBs prefixados dos bancos tiveram direções mistas nas últimas semanas. Enquanto a remuneração de papéis de curto prazo diminuiu, os CDBs de médio a longo prazo apresentaram aumento dos juros.

A taxa média dos CDBs prefixados com vencimento em 36 meses subiu de 11,91% para 12,22%, com a maior remuneração para o período, de 12,88%, oferecida pelo Haitong Brasil. A rentabilidade média dos papéis de 12 meses teve uma leve alta, passando de 11,25% para 11,26%.

No entanto, as quedas aconteceram nos CDBs prefixados de três meses, cujas taxas médias caíram de 12,08% para 11,86%, e de seis meses, cujas taxas médias diminuíram de 11,62% para 11,51%.

Os juros dos CDBs prefixados interromperam uma sequência de meses em queda devido à abertura das taxas futuras de juros e várias incertezas nos Estados Unidos, que preocupam o mercado financeiro.

CDBs de inflação

Nos CDBs indexados ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), as taxas também apresentaram direções opostas, com os papéis mais curtos pagando menos em comparação com o último levantamento.

CDBs de inflação com vencimento em 24 meses pagaram, em média, 5,80% entre 11 e 24 de outubro, enquanto antes a rentabilidade era de 5,99%. A maior remuneração, de 6,55%, foi oferecida pelo Haitong Brasil.

Nos papéis mais longos, houve aumento na taxa média, que passou de 6,30% para 6,36%, além da variação da inflação. A taxa mínima subiu de 4,90% para 5,35%, enquanto a taxa máxima ficou estável em 6,70%.

O número de títulos emitidos também diminuiu nesse indexador, saindo de 47 para 41 papéis.

Em resumo, os CDBs continuam sendo uma opção de investimento interessante para o longo prazo, oferecendo rendimentos atrativos tanto nos pós-fixados quanto nos prefixados e nos indexados à inflação. No entanto, é importante avaliar as taxas oferecidas por diferentes bancos e a compatibilidade com o perfil de cada investidor.

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