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CDB, LCI ou LCA: veja taxas e como descobrir o título bancário mais rentável

CDB, LCI ou LCA: veja taxas e como descobrir o título bancário mais rentável

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CDB, LCI ou LCA: veja taxas e como descobrir o título bancário mais rentável

Investidores que desejam obter melhores rendimentos na renda fixa em comparação à poupança podem considerar investir em LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio), que são isentas de Imposto de Renda. Esses títulos são bastante similares aos CDBs (Certificados de Depósitos Bancários), que são mais comuns no mercado financeiro. No entanto, é necessário comparar taxas, riscos e liquidez antes de decidir onde investir.

Uma das semelhanças entre LCIs, LCAs e CDBs é que todos eles são emitidos por instituições financeiras, não apenas bancos, mas também sociedades e cooperativas de crédito. Além disso, esses títulos não são negociados na Bolsa, sendo necessário entrar em contato com o banco ou corretora onde foi realizado o investimento caso o investidor deseje vendê-los antes do vencimento. Vale ressaltar que existem exceções e alguns títulos têm maior liquidez.

Uma das principais diferenças entre esses títulos é a destinação do dinheiro investido. Nos CDBs, o montante captado pode ser utilizado livremente pela instituição financeira. Já nas LCIs, o dinheiro é obrigatoriamente utilizado no financiamento de projetos imobiliários, e nas LCAs, no financiamento do agronegócio. Para o investidor, a grande vantagem está na tributação. Enquanto os rendimentos obtidos em CDBs estão sujeitos a até 22,50% de Imposto de Renda sobre o lucro, as aplicações em LCIs e LCAs são isentas.

Essa isenção de Imposto de Renda nas LCIs e LCAs é uma forma do governo incentivar o investimento em setores importantes da economia nacional. No entanto, é importante ficar atento à liquidez desses títulos. Os CDBs possuem maior oferta e demanda no mercado, o que facilita a venda do título antes do vencimento. Já as LCIs e LCAs podem ter menor liquidez, principalmente em momentos em que o agronegócio e o setor imobiliário estão desaquecidos. Portanto, é recomendado adquirir esses títulos pensando em levá-los até o vencimento.

É preciso lembrar que existem CDBs com liquidez diária, que permitem ao investidor resgatar o dinheiro a qualquer momento e receber uma taxa proporcional. Já as LCIs e LCAs com carência curta, geralmente de 90 dias, são mais comuns. Portanto, é fundamental avaliar a liquidez do título antes de investir.

Ao migrar da poupança, muitos investidores iniciantes se interessam por títulos isentos de Imposto de Renda. Porém, é importante estar atento às taxas. Apesar de as LCIs e LCAs serem isentas do IR, é comum que paguem taxas abaixo do CDI para compensar essa isenção. Para comparar a taxa de um título isento com a taxa de um título que possui tributação, é necessário fazer o "gross up", uma conta simples que acrescenta o imposto à taxa do título isento.

Somente ao fazer o "gross up" é possível dizer se a taxa de uma LCI ou LCA é mais vantajosa do que a de um CDB. Um levantamento realizado pela Quantum Finance, a pedido do InfoMoney, mostrou os retornos de CDBs indexados ao CDI emitidos entre 16 e 29 de agosto, e de LCIs e LCAs emitidas em agosto. Ao analisar os números sem o "gross up", os CDBs parecem ser mais atrativos, pois oferecem as maiores taxas. No entanto, ao considerar o "gross up", é possível comparar os retornos de forma mais precisa.

É importante destacar que, em quase todas as comparações, as letras de crédito apresentam juros superiores aos CDBs. As diferenças nas taxas podem ser justificadas pela demanda por empréstimos no agronegócio e no setor imobiliário. Quando esses setores estão aquecidos e demandando investimentos, os bancos tendem a oferecer taxas maiores para atrair investidores. No entanto, mesmo com taxas menores, os CDBs também são uma opção interessante e os especialistas aconselham que o investidor tenha uma diversificação em sua carteira.

É importante ressaltar que os três instrumentos (CDBs, LCIs e LCAs) apresentam o chamado "risco do emissor". Ou seja, o investidor corre o risco relacionado à saúde financeira do banco que emitiu o título, independentemente de ser uma LCI, LCA ou CDB.

Portanto, ao decidir entre CDBs, LCIs e LCAs, é fundamental analisar as taxas, considerar o "gross up" para compará-las, e também avaliar a liquidez dos títulos. Ter uma diversificação na carteira, com uma variedade de instrumentos financeiros, pode ser uma boa estratégia para o investidor. Sempre é importante contar com a assessoria de um profissional de investimentos para tomar decisões mais assertivas.

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