CCJ aprova inclusão de controle de erosões no Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou o Projeto de Lei 3009/21, que adiciona a prevenção e o controle da erosão marítima e fluvial como diretrizes do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro. Essa alteração traz implicações importantes para o mercado financeiro e para os investidores individuais no Brasil.

A aprovação desse projeto significa que, caso seja sancionado pelo presidente, a prevenção e controle da erosão marítima e fluvial serão incorporadas nas atualizações e aplicações dos planos estaduais e municipais de gerenciamento costeiro. Esses planos são elaborados e executados com a participação da União, dos estados e dos municípios, por meio de órgãos e entidades integradas ao Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama).

Essa medida se torna ainda mais relevantes para o mercado financeiro e para os investidores individuais no Brasil quando consideramos os números apresentados pelo autor do projeto, o ex-senador Fernando Bezerra Coelho. Segundo ele, mais de 45% da população humana se encontra nas regiões costeiras e 75% das grandes cidades com mais de 10 milhões de habitantes estão nessas áreas. Isso significa que as mudanças na prevenção e controle da erosão podem ter impactos significativos nessas áreas e, consequentemente, nos negócios e investimentos.

O aumento dos processos de erosão e enchentes decorrentes do avanço do mar pode trazer consequências negativas para as cidades costeiras, como perdas econômicas e danos à infraestrutura. Portanto, a inclusão dessa diretriz no Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro busca justamente mitigar esses efeitos negativos.

Para os investidores, é fundamental estar atento a essa nova diretriz e às possíveis medidas que serão implementadas para prevenir e controlar a erosão marítima e fluvial. Isso pode envolver investimentos em projetos de infraestrutura, tecnologias de engenharia costeira e até mesmo projetos ligados à proteção ambiental.

Além disso, a atenção a esse tema também pode trazer oportunidades de investimento. Empresas que atuam no setor de engenharia costeira e proteção ambiental podem ser beneficiadas com a implementação dessas medidas. Portanto, é importante que os investidores estejam atentos a possíveis tendências e oportunidades nesse segmento.

Em resumo, a aprovação do projeto que inclui a prevenção e controle da erosão marítima e fluvial como diretrizes do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro traz implicações significativas para o mercado financeiro e para os investidores individuais. Além de buscar mitigar os efeitos negativos da erosão costeira, essa medida também pode trazer oportunidades de investimento em empresas ligadas à engenharia costeira e proteção ambiental. Fique atento a possíveis desdobramentos e acompanhe as tendências desse setor promissor.