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Campos Neto cita erro de projeções e diz que 2024 tem boa chance de viés mais positivo

Campos Neto cita erro de projeções e diz que 2024 tem boa chance de viés mais positivo

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Otimismo para 2024: Presidente do Banco Central aponta possibilidade de crescimento mais positivo

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, expressou otimismo em relação ao ano de 2024, afirmando que há uma "boa chance" de um viés mais positivo para o crescimento econômico do Brasil do que o projetado atualmente. Durante uma entrevista concedida à jornalista Miriam Leitão, na GloboNews, Campos Neto destacou que as projeções do mercado para o Produto Interno Bruto (PIB) estão em torno de 2%, mas a perspectiva é positiva para o país no próximo ano, especialmente após as surpresas positivas nas atividades econômicas deste ano.

Inflação na meta e juros mais baixos

Durante a entrevista, Campos Neto ressaltou a importância de manter a inflação dentro da meta estabelecida e buscar reduzir os juros ao máximo possível. Ele explicou que, apesar da estagnação do juro real, não é verdade que a taxa não tenha se movimentado nos últimos tempos, pois ela recuou na mesma magnitude da taxa básica de juros, a Selic. O presidente do BC enfatizou que, para a instituição, mais relevante do que o juro real é o esforço monetário desempenhado.

Queda contínua e consistente do juro real

Campos Neto reconheceu que, em comparação com outros países da América Latina, o juro real no Brasil ainda é alto. No entanto, ao observar prazos mais longos, é possível perceber uma tendência de declínio da taxa. Ele ressaltou que essa queda precisa ser contínua e consistente ao longo do tempo. O presidente do BC destacou que as taxas de juros futuros já estão antecipando quedas e os juros cobrados para empréstimos de longo prazo já estão menores do que anteriormente.

Autonomia do Banco Central

Quanto à autonomia do Banco Central, Campos Neto salientou a importância de transmitir a mensagem de que a instituição é um órgão técnico. Ele também foi questionado sobre o impacto das críticas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação à redução da Selic. O presidente do BC respondeu que os momentos de pressão são oportunidades de aprendizado e que isso se aplica também à autarquia e outras instituições.

Em resumo, o presidente do Banco Central demonstrou otimismo em relação ao crescimento do Brasil em 2024, destacando a importância de manter a inflação na meta e buscar taxas de juros mais baixas. Ele também ressaltou a queda gradual do juro real e reforçou a importância da autonomia do Banco Central como órgão técnico. Essas perspectivas podem impactar o mercado financeiro e oferecer oportunidades para os investidores individuais no Brasil.

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