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Caminhões com ajuda humanitária entram na Faixa de Gaza

Caminhões com ajuda humanitária entram na Faixa de Gaza

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Caminhões com ajuda humanitária entram na Faixa de Gaza

No último sábado (21), caminhões carregados de alimentos, água e medicamentos conseguiram atravessar a fronteira do Egito e entrar na Faixa de Gaza. Esses caminhões estavam retidos no Egito por dias devido a disputas diplomáticas sobre as condições de entrega dos bens. A entrada ocorreu pela fronteira de Rafah, que é a principal rota de entrada e saída da Faixa de Gaza não controlada por Israel.

Apesar da liberação, apenas 20 caminhões de ajuda humanitária foram autorizados a entrar em Gaza, o que está longe de ser suficiente para atender às necessidades humanitárias da região. O gerente do Crescente Vermelho do Qatar, Ahmad Nassar, que está em Gaza, ressaltou que a situação na Faixa de Gaza requer muito mais do que ajuda humanitária. É necessário o fim da agressão, a reconstrução do local e a melhoria das condições de vida da população.

Essa ação ocorre em meio ao conflito entre Israel e o Hamas, que resultou em um bloqueio total imposto por Israel à Faixa de Gaza. Esse bloqueio tem prejudicado o abastecimento de água, comida, combustível e eletricidade na região. Em resposta a um ataque do Hamas em solo israelense, Israel lançou ataques aéreos contra a Faixa de Gaza.

Reunião no Egito para discutir a crise humanitária

Neste sábado (21), o governo do Egito convocou uma reunião com representantes de vários países para discutir os desdobramentos do conflito entre Israel e o Hamas e a escalada da violência em toda a região do Oriente Médio. O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, está presente neste encontro, que tem como principal tema a crise humanitária na Faixa de Gaza.

O Brasil apresentou uma proposta ao Conselho de Segurança da ONU solicitando pausas humanitárias nos ataques entre Israel e o Hamas para permitir o acesso de ajuda à Faixa de Gaza. No entanto, a proposta foi rejeitada pelo Conselho de Segurança.

O ministro brasileiro afirmou que espera que o encontro no Egito seja capaz de gerar uma consciência para colocar um fim ao derramamento de sangue e à guerra que afeta não apenas a região, mas todo o mundo. Ele ressaltou a necessidade de medidas de ajuda humanitária para aliviar o sofrimento do povo de Gaza, que enfrenta uma carência absoluta de recursos básicos como água e alimentos.

Durante o encontro, serão discutidas as questões relacionadas aos atos do Hamas contra Israel, bem como a reação de Israel a esses atos de violência. O conflito já causou a morte de aproximadamente 4,4 mil pessoas no lado palestino e cerca de 1,4 mil no lado israelense. Estima-se que 201 pessoas foram feitas reféns pelo Hamas e levadas para a Faixa de Gaza em 9 de outubro.

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