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Brasil quer captar US$ 250 bi de fundos soberanos para financiar florestas em 80 países

Brasil quer captar US$ 250 bi de fundos soberanos para financiar florestas em 80 países

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Brasil busca captar US$ 250 bilhões de fundos soberanos para financiar florestas em 80 países

O governo brasileiro apresentou na conferência do clima da ONU, em Dubai, a proposta de criação de um fundo fiduciário que visa captar US$ 250 bilhões de fundos soberanos. A intenção é investir inicialmente em ativos verdes e destinar os retornos financeiros para a preservação das florestas tropicais.

Mecanismo do fundo fiduciário

O fundo fiduciário sugerido pelo Brasil funcionaria da seguinte forma: o capital inicial captado seria direcionado para investimentos mais verdes. A diferença entre o valor captado e o retorno gerado pelos investimentos seria dividida anualmente por hectare entre os países elegíveis para o sistema.

Impactos para o mercado financeiro

A proposta de captar fundos soberanos para financiar florestas em 80 países tem impactos significativos para o mercado financeiro. Os 13 maiores fundos soberanos, detentores de US$ 12 trilhões de dólares, poderiam direcionar parte desses recursos para o fundo fiduciário brasileiro. Essa alocação de capital poderia gerar um impacto positivo no setor financeiro, impulsionando investimentos verdes e sustentáveis.

Implicações para investidores individuais

A criação do fundo fiduciário também traz implicações para investidores individuais no Brasil. A proposta busca estimular tanto os fundos soberanos quanto a indústria do petróleo a contribuírem para o financiamento das florestas tropicais. Isso pode abrir novas oportunidades de investimento para os brasileiros, com a possibilidade de direcionar recursos para projetos ambientais e sustentáveis.

Elegibilidade dos países

Os critérios de elegibilidade para os países receberem recursos do fundo estão relacionados à taxa de desmatamento decrescente e à cobertura florestal conservada ou restaurada. A proposta sugere um pagamento fixo por hectare de floresta em pé, iniciando em US$ 25 por hectare. Por outro lado, o desmatamento seria penalizado, com um desconto no pagamento equivalente a cem hectares por hectare desmatado.

Próximos passos

A proposta brasileira está sendo apresentada informalmente a outros países detentores de florestas tropicais durante a conferência do clima. O objetivo é construir uma proposta formal que será levada à COP30, a ser realizada no Brasil em 2025. A expectativa é que a proposta seja bem recebida e que mais países se engajem na iniciativa de financiamento para a preservação das florestas.

Em resumo, a proposta do Brasil de captar US$ 250 bilhões de fundos soberanos para financiar florestas em 80 países tem o potencial de impulsionar investimentos verdes, implicações tanto para o mercado financeiro quanto para investidores individuais, além de contribuir significativamente para a preservação das florestas tropicais.

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