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Bradesco (BBDC4) mostra recuperação ainda lenta e uma nova preocupação no balanço do 3º tri; ações fecham em queda

Bradesco (BBDC4) mostra recuperação ainda lenta e uma nova preocupação no balanço do 3º tri; ações fecham em queda

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Bradesco (BBDC4) mostra recuperação ainda lenta e uma nova preocupação no balanço do 3º tri; ações fecham em queda

Após trimestres decepcionantes, o Bradesco divulgou os resultados do terceiro trimestre de 2023 (3T23) na última quinta-feira, indicando uma tendência de recuperação em algumas linhas, mas isso não foi o suficiente para animar o mercado. Os papéis do banco (BBDC4) fecharam em baixa de 1,44%, a R$ 15,04, destoando do dia positivo do Ibovespa.

Resultados do 3º trimestre

O banco reportou lucro líquido de R$ 4,6 bilhões entre julho e setembro, apresentando um aumento de 2,3% na base trimestral, mas uma queda anual de 11,5%. Embora o índice de inadimplência (NPL) tenha mostrado uma melhora, o índice de cobertura caiu para 155,2%, o que incomodou os analistas.

A preocupação central recai sobre a margem financeira com clientes, que teve uma queda de 4,9% em relação ao trimestre anterior, a maior desde 2017. Esse cenário pode ser atribuído a um mix desfavorável de produtos, spreads mais baixos e um crescimento mais lento da carteira de crédito.

Impacto no mercado financeiro

A análise do resultado do Bradesco no 3T23 indica um cenário de recuperação ainda lenta e desafios significativos na retomada do crescimento da margem financeira com clientes e da carteira de crédito de forma rentável. Esses fatores são cruciais para restaurar a rentabilidade do banco.

Para os analistas, essa recuperação da rentabilidade pode levar mais tempo do que o esperado, talvez até 2026. Além disso, a margem de juros com clientes também apresentou queda, enquanto a carteira de crédito permaneceu estável, sem evolução significativa. Isso foi resultado das medidas de limpeza do balanço do banco, que impactaram sua capacidade de gerar receita de crédito.

Impacto para os investidores

No geral, a expectativa dos analistas é de uma recuperação gradual na receita do Bradesco em 2024, impulsionada pela normalização da margem com o mercado, crescimento da margem com clientes, aumento das receitas com tarifas e manutenção dos bons resultados na unidade de seguros. Entretanto, a rentabilidade do banco deve permanecer abaixo dos níveis desejados pelos investidores, com uma estimativa de ROE de 14,2%, bem abaixo da marca de 20%.

Dessa forma, o mercado reagiu de forma negativa aos resultados do Bradesco, com ações do banco fechando em queda. A falta de visibilidade sobre quando a recuperação do banco terá um efeito significativo também contribuiu para a reação negativa.

Recomendações para os investidores

Diante do panorama apresentado, as casas de análise XP, Itaú BBA e Genial possuem recomendação neutra ou equivalente para os ativos do Bradesco. Isso reflete a incerteza quanto à velocidade de recuperação do banco e sua capacidade de restaurar a rentabilidade.

Portanto, para os investidores brasileiros interessados em finanças e investimentos, é importante avaliar cautelosamente a situação do Bradesco antes de tomar decisões financeiras relacionadas à empresa. É essencial entender os desafios enfrentados pelo banco e suas projeções para o futuro, considerando os impactos no mercado financeiro e na rentabilidade dos investidores individuais.

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