Bolsas de NY fecham na maioria em baixa com techs pressionadas, e Nasdaq cai mais de 1%

As bolsas de Nova York encerraram o pregão desta terça-feira, 2, com a maioria em baixa, sendo o destaque a queda acima de 1% do Nasdaq. Esse resultado foi impulsionado pelo recuo das empresas de tecnologia, que enfrentaram avaliações negativas, além de incertezas em relação aos cortes de taxas pelo Federal Reserve (Fed), o que influenciou os juros dos Treasuries e pressionou o mercado acionário.

O índice Dow Jones fechou o dia com alta de 0,07%, atingindo 37.715,04 pontos. Já o S&P 500 registrou uma queda de 0,57%, ficando em 4.742,83 pontos. O Nasdaq apresentou a maior queda, recuando 1,63%, fechando em 14.765,94 pontos.

Um fator que contribuiu para essa queda foi o desempenho da Apple, que teve seus papéis avaliados negativamente pelo Barclays. Como resultado, as ações da empresa caíram 3,77%, levando o Barclays a reduzir sua recomendação de "equal weight" (na média do mercado) para "underweight" (abaixo da média do mercado). Além disso, o preço-alvo para a ação da Apple também foi levemente reduzido, de US$ 161 para US$ 160.

Outra empresa que teve uma queda significativa foi a Rivian, montadora de veículos elétricos, que registrou uma queda nas entregas do quarto trimestre de 2023. Como resultado, suas ações caíram 10,06%. A Tesla também apresentou uma pequena queda, de 0,20%, após ficar atrás da montadora chinesa BYD em termos de veículos elétricos entregues no quarto trimestre.

Por outro lado, a Moderna teve um desempenho positivo, com um aumento de 13,12% em suas ações. Isso ocorreu após analistas da Oppenheimer melhorarem sua perspectiva para a empresa, estabelecendo um preço-alvo de US$ 142. Apesar de ter enfrentado uma queda de 45% ao longo do ano passado, a Oppenheimer considera que a Moderna ainda possui pontos fortes, mesmo com a queda nas vendas de vacinas contra a covid-19.

As perspectivas para o mercado financeiro permanecem um tanto incertas, com a possibilidade do Fed manter sua taxa básica inalterada até o final do primeiro trimestre, o que avançou para 21,4% de acordo com o CME Group. No entanto, também há expectativas em relação à implementação da inteligência artificial e às futuras flexibilizações do Fed, que podem impulsionar o mercado para alta se a perspectiva de um pouso suave se mantiver.

Diante desses resultados e incertezas, é importante que os investidores brasileiros que acompanham o mercado financeiro e de investimentos fiquem atentos às movimentações das bolsas de Nova York, especialmente em relação aos setores de tecnologia, que têm impacto direto nas tendências do mercado. A análise e acompanhamento dessas informações são essenciais para uma tomada de decisão mais embasada na hora de investir.