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Bolsas da Europa fecham em baixa, à espera de ata do Fed e com setor de luxo sob pressão

Bolsas da Europa fecham em baixa, à espera de ata do Fed e com setor de luxo sob pressão

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Bolsas da Europa fecham em baixa devido à espera de ata do Fed e pressão no setor de luxo

As bolsas da Europa fecharam em baixa nesta quarta-feira, 3, enquanto os investidores se posicionavam para a divulgação da ata do Federal Reserve (Fed), que poderia indicar planos de cortes menos agressivos do que o mercado esperava para o final de 2023.

Em Londres, o FTSE 100 caiu 0,51% a 7.682,33 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, fechou em queda de 1,47% a 16.522,43 pontos. O CAC 40, em Paris, cedeu 1,66% a 7.405,67 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em queda de 1,39% a 30.100,84 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 caiu 1,23% a 10.056,60 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 registrou queda de 0,67% a 6.410,99 pontos.

Esses índices acompanharam a tendência de baixa em Nova York, onde o mercado duvida da possibilidade de cortes de juros pelo Fed em um futuro próximo. Segundo o Citibank, a ata do Fed deve reforçar a mensagem de que os juros devem permanecer altos por mais tempo, mas o banco duvida que o documento seja tão agressivo nesse sentido.

Os investidores reagiram à possibilidade de cortes menos intensos do que o esperado, o que afetou principalmente o setor de luxo europeu. O sub-índice do Stoxx 600, chamado Luxury 10, caiu 2,65% hoje, impactado pelas perdas da gigante francesa LVMH, que caiu 3,65%.

No Reino Unido, além da pressão sobre o setor de luxo, o FTSE 100 completou 40 anos nessa quarta-feira com perdas, principalmente no setor de mineradoras. Empresas como Antofagasta, Glencore e Anglo American registraram quedas, enquanto os retornos dos Gilts de 10 anos continuam em alta, o que reduz a atratividade das ações.

Em resumo, a espera pela ata do Fed e a pressão no setor de luxo contribuíram para o fechamento em baixa das bolsas europeias. Os investidores se adiantaram em relação à intensidade dos cortes de juros pelo Fed, o que gerou cautela no mercado. Os setores mais impactados foram o de luxo e o de mineradoras, refletindo a baixa atratividade desses segmentos.

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