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Bitcoin sobe 160% em 2023: ainda há espaço para rali até final do ano?

Bitcoin sobe 160% em 2023: ainda há espaço para rali até final do ano?

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Bitcoin sobe 160% em 2023: ainda há espaço para rali até final do ano?

O Bitcoin teve uma valorização de mais de 160% neste ano, se recuperando das quedas e falências ocorridas em 2022. A análise técnica e os dados fundamentalistas indicam que o criptoativo ainda tem fôlego para subir até o final de dezembro.

O analista Fernando Pereira, da corretora cripto Bitget, afirma que os padrões gráficos do BTC indicam um potencial movimento ascendente dos preços. A moeda pode ultrapassar os US$ 44 mil alcançados recentemente e chegar perto da marca de US$ 50 mil, mais especificamente, de US$ 49.869. Isso representaria um ganho adicional de cerca de 13% em relação ao patamar atual.

Análise técnica indica padrões gráficos favoráveis para o BTC

No segundo semestre de 2022, o Bitcoin formou um padrão chamado "cunha descendente de alta". Esse padrão sugere um movimento ascendente dos preços. O rompimento da máxima dessa cunha, que ocorreu quando a moeda chegou a US$ 25,2 mil, indica que todos os BTCs acumulados nessa região estão positivos.

Resistências ultrapassadas indicam referência para preços-alvos

Com o rompimento da máxima da cunha, consideram-se os preços-alvos calculados por grandes investidores para realização de lucro. Esses preços-alvos se configuram em níveis de resistência, que representam níveis de preço em que o Bitcoin poderia sofrer pressão vendedora.

Das quatro resistências estabelecidas, as três primeiras já foram ultrapassadas nas últimas semanas. Agora, o mercado está em jogo para ultrapassar a última resistência, de US$ 49.869, o que deve ocorrer em janeiro. No entanto, se o BTC chegar a esse patamar, é comum que muitos investidores que compraram na cunha do segundo semestre de 2022 saiam temporariamente do mercado, o que pode fazer o preço da criptomoeda recuar.

Rali do Bitcoin impulsionado por fatores macroeconômicos e próprios da criptomoeda

Diversos fatores têm alimentado o rali do Bitcoin. Um deles é o avanço do ETF com exposição direta ao BTC nos Estados Unidos. A expectativa é que a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, a SEC, aprove um primeiro lote de ETFs já em janeiro de 2024. Essa aprovação poderia atrair cerca de US$ 100 bilhões para o setor, tanto de investidores institucionais quanto de varejo.

Outro fator é o aumento significativo do movimento de entrada e saída de BTC das exchanges, que disparou 220% este ano. Isso indica um crescente interesse institucional à medida que as principais datas de decisão para o ETF se aproximam. Além disso, a expectativa de que o Federal Reserve (Fed) acabe com o ciclo de aperto monetário no próximo ano também beneficia as criptomoedas e outros ativos de risco.

O halving, que acontece a cada quatro anos e reduz pela metade a emissão de novas unidades de Bitcoin, também é um catalisador de alta. A combinação do aumento da demanda devido ao ETF e a redução da oferta de novas unidades devido ao halving pode ser muito poderosa.

Conclusão

O Bitcoin teve uma valorização expressiva em 2023 e, de acordo com análises técnicas e dados fundamentalistas, ainda pode subir até o final do ano. No entanto, é importante estar ciente de que alcançar a última resistência projetada pode levar a uma realização de lucros por parte dos investidores, o que pode resultar em quedas temporárias no preço da criptomoeda. Além disso, é fundamental acompanhar os fatores macroeconômicos e as notícias relacionadas ao ETF nos Estados Unidos, pois eles podem influenciar significativamente o desempenho do Bitcoin.

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