Bitcoin supera os US$ 40 mil pela primeira vez em um ano e meio

O Bitcoin atingiu a marca de US$ 42,1 mil nesta segunda-feira (4), marcando um aumento de 150% desde o início do ano. A criptomoeda está se beneficiando de um sentimento positivo no mercado, impulsionado pelas expectativas de um possível corte nas taxas de juros nos Estados Unidos e pela iminente aprovação dos fundos de bitcoin negociados no mercado de ações americano.

Desde o colapso da FTX e outras falhas no mercado de criptomoedas no ano passado, houve um medo crescente entre os investidores de criptografia. No entanto, a recente recuperação do Bitcoin eliminou esse medo, levando alguns especialistas a afirmar que a queda de 2022 e o início de 2023 podem ter marcado o fundo do poço.

Segundo Justin d'Anethan, chefe de desenvolvimento de negócios para Ásia-Pacífico na Keyrock, a recuperação de 50% do Bitcoin desde meados de outubro indica uma mudança decisiva em relação à sua baixa. Além disso, evidências de compras institucionais até novembro sugerem um novo interesse no Bitcoin.

O que é o Bitcoin e por que o preço varia tanto?

O Bitcoin é a criptomoeda mais importante e circula apenas em ambiente digital. Assim como o real, o dólar e o euro, o Bitcoin é um ativo, mas seu valor não está respaldado por uma autoridade central ou regulamentação de bancos centrais. Em vez disso, seu valor é determinado pelo mercado, o que o torna altamente volátil.

As operações são registradas por meio da tecnologia blockchain, que mantém o registro de todas as transações realizadas com o Bitcoin. Embora a falta de regulamentação e lastro possa ser um risco, a tecnologia blockchain fornece segurança às transações.

Quais são os riscos de investir em Bitcoin?

Investir em Bitcoin envolve riscos significativos. Primeiramente, existe o risco tecnológico, que envolve qualquer embaraço aos arcabouços de segurança das criptomoedas. No entanto, analistas acreditam que o blockchain é seguro.

Além disso, as grandes oscilações de preço do Bitcoin exigem que os investidores tenham uma perspectiva de longo prazo e vejam o Bitcoin como uma reserva de valor. Retirar investimentos em um momento desfavorável pode resultar em perdas significativas.

Para aqueles que já possuem uma reserva de emergência em ativos de renda fixa e com liquidez diária, especialistas recomendam destinar cerca de 5% dos investimentos em criptomoedas de alto risco, como o Bitcoin.

É importante que os investidores entendam como o Bitcoin funciona e o cenário futuro da criptomoeda antes de investir.

Conclusão

Com a recente alta de 150%, o Bitcoin superou a marca dos US$ 40 mil pela primeira vez em um ano e meio. A expectativa de um possível corte nas taxas de juros nos Estados Unidos e a iminente aprovação dos fundos de bitcoin negociados no mercado de ações americano têm impulsionado o crescimento da criptomoeda.

No entanto, investir em Bitcoin envolve riscos significativos, incluindo os aspectos tecnológicos e as grandes oscilações de preço. Portanto, é importante que os investidores entendam esses riscos e estejam preparados para investir uma parcela adequada de seus ativos em criptomoedas de alto risco, como o Bitcoin.