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Bioeconomia tem potencial para gerar R$ 2,9 tri por ano

Bioeconomia tem potencial para gerar R$ 2,9 tri por ano

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Bioeconomia tem potencial para gerar R$ 2,9 trilhões por ano

Um estudo realizado pela Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI) revelou que o Brasil pode adicionar cerca de US$ 592,6 bilhões (R$ 2,9 trilhões) à sua receita anual até 2050, além de reduzir 29 bilhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera. No entanto, para alcançar esses resultados, será necessário um investimento de US$ 257 bilhões (R$ 1,3 trilhão) em biocombustíveis, bioquímicos e proteínas alternativas.

De acordo com a ABBI, o Brasil tem o potencial de produzir 570 milhões de metros cúbicos de biocombustíveis até 2050, o que resultaria em receitas anuais de mais de R$ 1,1 trilhão. Além disso, o estudo também prevê a produção de 14 milhões de toneladas de bioquímicos e 9,8 milhões de toneladas de proteínas alternativas, com receitas anuais estimadas em R$ 168 bilhões e R$ 562 bilhões, respectivamente.

O estudo da ABBI foi apresentado durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2022 (COP28) e destaca a possibilidade de recuperar 117 milhões de hectares com a produção e o consumo de produtos da bioeconomia. Os pesquisadores avaliaram 20 rotas tecnológicas e mais de 22 produtos da bioeconomia, considerando fatores como eficiência energética, potencial de descarbonização, investimento e receitas.

Esses resultados mostram que a bioeconomia pode se tornar uma importante fonte de receita para o Brasil no futuro, impulsionando o desenvolvimento econômico e contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Além disso, o investimento nesse setor pode impulsionar o mercado financeiro, com oportunidades para investidores interessados em biocombustíveis, bioquímicos e proteínas alternativas.

Embora seja necessário um investimento significativo para desenvolver a bioeconomia no país, os benefícios financeiros e ambientais a longo prazo parecem promissores. Portanto, é importante que o governo e o setor privado estejam atentos a essas oportunidades e apoiem o crescimento da bioeconomia, visando um futuro mais sustentável e lucrativo para o Brasil.

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