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Big techs começam o ano com nova onda de demissões

Big techs começam o ano com nova onda de demissões

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Big techs começam o ano com nova onda de demissões

As gigantes da tecnologia, conhecidas como "big techs", iniciaram o ano de 2024 com uma nova onda de demissões em massa em todo o mundo, seguindo a tendência observada no início do ano anterior.

O Google, empresa da Alphabet, anunciou demissões em diferentes equipes, incluindo na sua unidade de assistente de voz e de realidade aumentada. Além disso, a empresa também eliminou várias funções na equipe de hardware, responsável pelas marcas Fitbit, Pixel e Nest. Os cofundadores da Fitbit, James Park e Eric Friedman, também deixaram a companhia. A empresa foi adquirida pelo Google por US$ 2,1 bilhões em 2021. Centenas de funções na equipe central de engenharia do Google também estão sendo afetadas.

A Amazon também anunciou demissões nas operações das Américas e de outras regiões do mundo nas áreas de streaming e estúdio da Prime Video e da Amazon MGM Studios. Segundo Mike Hopkins, vice-presidente sênior da Prime Video e da Amazon MGM Studios, a empresa identificou oportunidades de reduzir ou descontinuar investimentos em certas áreas, enquanto aumenta o foco em iniciativas de conteúdo e produto que gerem maior impacto.

A empresa Meta, dona do Instagram, do Facebook e do WhatsApp, também estaria demitindo funcionários, começando por cargos de gerência. No entanto, a assessoria de imprensa da Meta no Brasil não comentou o assunto.

Essa nova onda de demissões nas big techs é reflexo de diversos fatores que impactam os negócios dessas empresas. Algumas delas ainda enfrentam os efeitos das grandes contratações feitas durante a pandemia, quando as previsões relacionadas ao comportamento dos consumidores e à valorização das empresas não se concretizaram.

Durante a pandemia, o setor de tecnologia se expandiu à medida que as pessoas e empresas buscavam soluções tecnológicas para continuar produzindo, mesmo com os funcionários trabalhando remotamente. No entanto, com a abertura das economias e o ciclo de alta dos juros devido à pressão inflacionária, as empresas de tecnologia começaram a ser negativamente afetadas. Assim, as gigantes da tecnologia iniciaram uma onda de demissões e eliminações de funções no final de 2022 e início de 2023 para cortar custos e retomar o crescimento. No entanto, essas medidas não foram suficientes, levando ao observado corte em massa nas empresas do setor.

De acordo com especialistas, as big techs estão se tornando mais enxutas com as demissões, mas ainda enfrentam uma inflação persistente. Além disso, o cenário macroeconômico desafiador em todo o mundo gera um processo de adaptação, uma vez que o menor crescimento das economias reduz os anúncios e patrocínios, refletindo em um número menor de assinantes dos aplicativos e das plataformas de streaming.

Além disso, outro fator central nessas novas demissões nas big techs é a ampla inserção da metaverso nos negócios. Essas demissões são reflexo da instabilidade do sistema financeiro, que afeta diretamente as bolsas.

Em resumo, as gigantes da tecnologia começaram o ano de 2024 com uma nova onda de demissões, afetando equipes em diferentes áreas. As demissões são consequência de diversos fatores, incluindo as incertezas resultantes das contratações durante a pandemia, a pressão inflacionária e o aumento dos juros. Essas demissões refletem a necessidade das empresas de se tornarem mais enxutas e se adaptarem ao cenário macroeconômico desafiador. Os impactos no mercado financeiro e para os investidores individuais no Brasil podem incluir volatilidade nos preços das ações dessas empresas e uma possível reavaliação dos investimentos nesse setor.

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