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BCE diz prever alcançar meta da inflação sem provocar recessão profunda ou prolongada

BCE diz prever alcançar meta da inflação sem provocar recessão profunda ou prolongada

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BCE diz prever alcançar meta da inflação sem provocar recessão profunda ou prolongada

A integrante do conselho do Banco Central Europeu (BCE), Isabel Schnabel, projetou que o banco central deve alcançar a meta de inflação de 2% sem provocar uma recessão profunda ou prolongada na zona do euro. Em uma publicação no antigo Twitter, Schnabel afirmou que estão no caminho certo para atingir essa meta até 2025.

Apesar da perspectiva ainda fraca, a economista apontou que os indicadores de sentimento econômico estão se recuperando e que o crescimento dos empréstimos também deve se recuperar gradualmente até 2024. Ela também mencionou que as condições financeiras estão relaxando mais do que o esperado pelo BCE.

Schnabel destacou que os preços de energia, que antes pressionavam a inflação na região, estão mais fracos. Para manter esse cenário favorável, o BCE atuará de forma cautelosa em suas próximas decisões monetárias, seguindo sua postura dependente de dados.

Segundo ela, aumentar os juros de forma muito forte arriscaria prejudicar a inflação de médio prazo e provocaria uma desaceleração intensa e desnecessária da economia. No entanto, ela não vê a possibilidade de uma deflação nos preços como resultado do aperto monetário, pois isso exigiria um longo período de recessão.

A dirigente também evitou estimar qual seria o nível apropriado dos juros neutros para a zona do euro, explicando que ainda é incerto fazer essa previsão considerando o cenário pós-pandemia.

Em relação à dívida pública, Schnabel classificou as novas regras fiscais da União Europeia como um "passo na direção certa", por suas características menos pró-cíclicas e a abordagem diferenciada para os países-membros. Ela reconheceu a importância do investimento público, mas ressaltou que a nova estrutura ainda carece de uma capacidade fiscal central.

Essa previsão do BCE traz impactos significativos para o mercado financeiro e para os investidores individuais no Brasil. A perspectiva de alcançar a meta de inflação sem uma recessão profunda ou prolongada é positiva para os investidores, pois sugere um ambiente econômico mais estável na zona do euro.

Esse cenário favorável pode influenciar as decisões de investimento e as estratégias dos investidores brasileiros que têm ativos na região. Além disso, as condições financeiras mais relaxadas, mencionadas por Schnabel, também podem abrir oportunidades para investimentos no mercado europeu.

No entanto, é importante destacar que a cautela do BCE em relação aos juros e a incerteza em relação aos níveis apropriados dos juros neutros ressaltam a necessidade de os investidores acompanharem de perto as decisões e os comunicados do banco central europeu, assim como as condições econômicas da região.

Em relação à dívida pública, as novas regras fiscais da União Europeia podem trazer mais estabilidade para os países-membros, o que é um aspecto positivo para os investidores estrangeiros, incluindo os brasileiros, que têm investimentos na região.

No entanto, a ausência de uma capacidade fiscal central ainda é uma questão a ser considerada, pois isso pode impactar a gestão da dívida e a estabilidade fiscal dos países membros da União Europeia.

Portanto, os investidores brasileiros interessados em finanças e investimentos na zona do euro devem estar atentos às previsões e decisões do BCE, bem como às condições econômicas e políticas nos países membros, a fim de fazerem escolhas informadas e estratégicas em seus investimentos.

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