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B3 (B3SA3): otimismo com juros mais baixos e com novas iniciativas marcam Investor Day, apontam analistas

B3 (B3SA3): otimismo com juros mais baixos e com novas iniciativas marcam Investor Day, apontam analistas

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B3 (B3SA3): otimismo com juros mais baixos e com novas iniciativas marcam Investor Day, apontam analistas

A B3 (B3SA3), empresa responsável pela Bolsa de Valores brasileira, realizou um evento com analistas e investidores para apresentar suas novas iniciativas e perspectivas para o futuro. Entre os principais pontos destacados estão a extensão do horário de negociação e a portabilidade de investimentos.

Segundo o JPMorgan, a empresa ressaltou o crescimento do mercado de capitais brasileiro nos últimos anos e enfatizou a contribuição de novos produtos e serviços para suas receitas. O banco considera que dados e análises podem atingir cerca de 10% a 20% das receitas nos próximos anos, em comparação com 5-6% nos últimos 12 meses.

Para o Morgan Stanley, as prioridades estratégicas, perspectivas para 2024, informações sobre tecnologia e dados, e o cenário regulatório foram os principais tópicos discutidos durante o evento. O banco tem uma visão neutra (equal-weight) sobre as ações da B3, com preço-alvo estabelecido em R$ 14,50.

O Goldman Sachs reforçou a estratégia da companhia em fortalecer o negócio principal e diversificar suas receitas provenientes de negociações. O banco considera que as taxas mais baixas de juros podem trazer benefícios para a B3, impulsionando a atividade no mercado de ações.

A empresa se mostrou otimista quanto ao crescimento da receita para 2024, apostando principalmente em taxas mais baixas de juros. Embora a gestão não espere um retorno aos níveis fortes da pandemia, as taxas de juros mais baixas no Brasil devem proporcionar um impulso de crescimento. Além disso, a B3 também se beneficiará de uma menor volatilidade nos mercados globais.

A diversificação da receita também foi mencionada, e o Goldman Sachs destacou que esse movimento foi realizado por outras bolsas globais, como a Nasdaq e a LSE. As receitas totais declaradas pela B3 nos últimos 12 meses foram de R$ 10 bilhões, sendo que 49% desse crescimento foi impulsionado por novas iniciativas.

O Goldman Sachs classifica as ações da B3 como neutras, com preço-alvo de R$ 14,50 por ação. O banco considera que as ações estão sendo negociadas abaixo de sua média histórica, mas acima da mediana para os não-bancos em sua cobertura.

Entre os riscos considerados estão o crescimento de volume mais lento do que o esperado, riscos regulatórios e litígios relacionados a ágio e contingências legais de câmbio. Por outro lado, as novas iniciativas da empresa apresentam possibilidades de alta, como o crescimento de volume mais rápido do que o esperado e a recuperação do mercado de crédito.

Na análise do Morgan Stanley, estender o horário de negociação pode atrair mais investidores do varejo. Além disso, os setores de dados e tecnologia têm potencial para gerar até 15% das receitas totais em 3 a 5 anos. A B3 busca se tornar a maior empresa de soluções de dados no Brasil.

Quanto à reforma tributária, o impacto previsto para os Juros sobre Capital Próprio (JCP) não deverá ser grande para a B3. A proposta ainda está em discussão e só entrará em vigor em 2025.

Os bancos analisados apresentaram visões positivas sobre as perspectivas da B3, destacando o otimismo com os juros mais baixos e as novas iniciativas da empresa. No entanto, as perspectivas operacionais da B3 ainda dependem das condições de mercado, como volumes de ações e derivativos.

O Itaú BBA classifica as ações da B3 como desempenho acima da média (outperform) e estabeleceu um preço-alvo de R$ 17 por ação para 2024. O banco destaca o fortalecimento do negócio principal, a criação de novas receitas e o controle de despesas como pontos positivos da empresa.

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