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Avançamos com o fiscal e agora entramos com agenda de transformação ecológica, diz Ceron

Avançamos com o fiscal e agora entramos com agenda de transformação ecológica, diz Ceron

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Nesta quinta-feira, 24, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, comemorou a aprovação do novo arcabouço fiscal no Congresso e destacou que essa medida trará estabilidade e previsibilidade para os investimentos privados. Com isso, a equipe econômica agora poderá focar em uma agenda mais propositiva, como a de transformação ecológica.

Uma das consequências dessa nova direção é a atualização das taxas de retorno do Fundo Clima pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que passará a variar entre 6,15% e 8%. Essa atualização é essencial para dar suporte financeiro à emissão de títulos soberanos sustentáveis sem custo fiscal adicional para o Tesouro.

Parte dos recursos arrecadados com a emissão externa de R$ 10 bilhões, que será a primeira "verde" do Brasil, será destinada ao fundo. Esse montante será repassado ao fundo, que depois devolverá o dinheiro atualizado com a taxa de retorno.

O Tesouro Nacional está agora pronto para iniciar os roadshows dos títulos soberanos sustentáveis. O secretário do Tesouro Nacional explicou que a realização dessas reuniões de apresentação do título ao mercado não determina a data da primeira emissão de títulos, pois isso dependerá das condições de mercado.

Essa emissão de títulos sustentáveis é uma oportunidade única que o Brasil não pode perder, sendo a emissão externa mais esperada do mundo este ano. O ajuste das taxas do Fundo Clima é fundamental para que essa emissão seja competitiva em termos de custos.

A redução das taxas do Fundo Clima foi aprovada pelo CMN hoje, com o objetivo de colocá-las no patamar do custo nominal de captação das emissões no exterior. Além disso, as taxas de retorno dos empréstimos do Fundo Clima foram atualizadas de acordo com a finalidade do financiamento, variando entre 6,15% e 8% para projetos de transição energética, indústria verde, gestão de resíduos sólidos, entre outros.

Essa é uma medida importante para impulsionar a captação de recursos para projetos sustentáveis, beneficiando tanto o país quanto os tomadores de empréstimos. No entanto, é importante ressaltar que as taxas podem variar de acordo com a demanda por recursos e atratividade dos projetos.

No geral, essa aprovação do novo arcabouço fiscal e a atualização das taxas do Fundo Clima são notícias positivas para o mercado financeiro e para os investidores individuais no Brasil. A estabilidade e previsibilidade trazidas por essas medidas são essenciais para impulsionar os investimentos privados e atrair recursos para projetos sustentáveis. É uma oportunidade única para o país mostrar seu compromisso com a transformação ecológica e aproveitar as oportunidades oferecidas pelo mercado de títulos sustentáveis.

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