Apple perde quase R$ 1 tri em valor em dois dias após sanções da China a iPhone

As ações da Apple continuam caindo nesta quinta-feira (7) após a China anunciar a expansão da proibição do uso de iPhones para agências apoiadas pelo governo e empresas estatais. A empresa de tecnologia sediada em Cupertino, Califórnia, já perdeu cerca de R$ 1 trilhão em valor de mercado em apenas dois dias.

A China é considerada o maior mercado estrangeiro e base de produção global para a Apple, tornando a proibição um golpe significativo para a empresa. Além disso, a desaceleração econômica e a crise imobiliária chinesa ameaçam a demanda por commodities e eletrônicos de consumo, o que impacta ainda mais as perspectivas da Apple na região.

A notícia também provocou um efeito cascata nos mercados financeiros, levando investidores a vender uma ampla gama de ativos, desde chips e títulos de tecnologia até ações chinesas listadas nos EUA. O índice industrial também sofreu queda significativa devido ao impacto negativo nas ações de tecnologia.

Impacto nos investidores brasileiros

No mercado financeiro brasileiro, a queda das ações da Apple pode ter implicações para os investidores locais. A empresa é um dos principais papéis negociados nas maiores bolsas de ações dos EUA, o que significa que o movimento de venda de investidores estrangeiros pode afetar indiretamente os investidores brasileiros.

Além disso, a queda nas ações de tecnologia também afetou o índice Nasdaq 100, que tem um foco em empresas de tecnologia. Isso pode ser relevante para investidores que possuem fundos ou ETFs que replicam esse índice.

Por outro lado, analistas otimistas afirmam que o impacto da proibição do iPhone pode ser exagerado, uma vez que afetaria apenas uma pequena porção das vendas da empresa na China. No entanto, é importante acompanhar de perto os desdobramentos dessa situação, uma vez que outras empresas de tecnologia também podem ser afetadas se a China continuar com as restrições.

Perspectivas futuras

O momento da possível proibição do iPhone é considerado interessante, especialmente após o recente lançamento do smartphone da Huawei, que está sendo alimentado por chips chineses. Isso mostra que a China está progredindo rapidamente em seu esforço nacional para contornar os esforços dos EUA de conter seu avanço tecnológico.

É importante observar como a Apple e outras empresas de tecnologia irão reagir a essa situação. A China é um mercado importante para essas empresas, e uma proibição mais ampla poderia ter consequências significativas para seus negócios.

Em resumo, a queda nas ações da Apple devido à proibição do uso de iPhones pela China afeta tanto a empresa quanto o mercado financeiro de forma geral. Os investidores brasileiros devem estar atentos a essa situação, pois ela pode ter implicações indiretas nos seus investimentos. Analisar as perspectivas futuras dessas empresas será essencial para tomar decisões informadas no mercado financeiro.