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Após vaivém de sonda, Petrobras planeja começar perfuração na Bacia Potiguar ainda em 2023

Após vaivém de sonda, Petrobras planeja começar perfuração na Bacia Potiguar ainda em 2023

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Após vaivém de sonda, Petrobras planeja começar perfuração na Bacia Potiguar ainda em 2023

A Petrobras anunciou que o navio-sonda designado para a perfuração de poços em águas profundas na Bacia Potiguar, no litoral norte do Rio Grande do Norte, chegou à região esta semana e iniciará suas operações ainda em dezembro. O projeto tem previsão de conclusão em 2024.

O primeiro poço a ser perfurado será o Pitu-Oeste, localizado a 52 quilômetros da costa, cuja perfuração deve levar de três a cinco meses e ficar pronta até maio do próximo ano. Em seguida, a Petrobras planeja perfurar o segundo poço, chamado Anhangá, que está a 79 quilômetros da costa e próximo ao Pitu-Oeste. A estatal já realizou duas perfurações exploratórias na Bacia Potiguar, sendo a primeira em 2013, quando foi descoberta a presença de petróleo na região.

Alternativa à bacia da Foz do Amazonas

Com a falta de licença ambiental para explorar a bacia da Foz do Amazonas, a Petrobras viu na Bacia Potiguar uma alternativa para continuar sua busca por novas reservas de petróleo. A empresa possui licença ambiental para explorar dois blocos na região, e as concessões foram adquiridas através de rodadas de licitação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP) em 2006 e 2018.

Impactos no mercado financeiro

A expectativa da Petrobras em iniciar a perfuração na Bacia Potiguar traz impactos significativos para o mercado financeiro e para os investidores individuais no Brasil. A empresa tem um plano estratégico para os próximos cinco anos, que prevê um investimento de US$ 7,5 bilhões em exploração, incluindo a perfuração de 50 novos poços, sendo 16 deles nas bacias da Margem Equatorial.

A companhia também enfatiza que a perfuração na bacia da Foz do Amazonas está nos seus planos, apesar das dificuldades com os órgãos ambientais. Essa região possui um grande potencial de reservas de petróleo e, caso a Petrobras obtenha sucesso nas explorações, pode resultar em um grande impacto na produção e na receita da empresa.

Foco na Bacia Potiguar

A decisão da Petrobras em redirecionar seus esforços para a Bacia Potiguar é estratégica, especialmente devido à falta de avanços na liberação da exploração na bacia da Foz do Amazonas. Com a obtenção da licença ambiental para a Bacia Potiguar, a empresa recolocou a sonda ODN II na região. Vale ressaltar que a operação frustrada na Bacia da Foz do Amazonas resultou em gastos significativos para a empresa.

A alocação de investimentos na exploração da Bacia Potiguar faz parte do plano da Petrobras para o período de 2024 a 2028, em que prevê a perfuração de 50 novos poços, sendo 16 deles nas bacias da Margem Equatorial. A empresa destinará US$ 3,1 bilhões para essa região, o que representa 41,5% do investimento total previsto para exploração. Essa estratégia reforça a importância das bacias da Margem Equatorial no futuro da produção de petróleo da Petrobras.

Em resumo, a Petrobras está se preparando para dar continuidade às suas atividades exploratórias na Bacia Potiguar, após enfrentar dificuldades na liberação de exploração na bacia da Foz do Amazonas. O investimento nessa região é estratégico para a empresa e traz consequências significativas para o mercado financeiro e para os investidores no Brasil. A busca por novas reservas de petróleo é fundamental para o futuro da companhia e a Bacia Potiguar se torna uma alternativa promissora nesse sentido.

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