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Após palavrões de Musk, X muda estratégia e tenta atrair pequenas e médias empresas

Após palavrões de Musk, X muda estratégia e tenta atrair pequenas e médias empresas

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Após palavrões de Musk, X muda estratégia e tenta atrair pequenas e médias empresas

A rede social X, ex-**, está enfrentando um grande desafio em sua reputação e parcerias devido às declarações polêmicas do seu dono, o bilionário Musk. Grandes marcas como Disney, IBM e Apple estão boicotando a empresa após Musk apoiar um post antissemita. O bilionário acusou os anunciantes de "chantagem" e disse a eles para "se foderem" após suspenderem ou cancelarem suas campanhas na rede social.

Como resultado dessas declarações, a X está correndo para atrair pequenas e médias empresas como forma de sustentar sua receita. A empresa reconheceu que subestimou o potencial dessas empresas e está intensificando seus investimentos para atrair esse público. A X está estabelecendo parcerias, como a startup de marketing americana JumpCrew, para terceirizar algumas vendas de anúncios para segmentar pequenas e médias empresas. Além disso, a empresa planeja desenvolver mais serviços de assinatura e licenciamento de dados.

O boicote das grandes marcas, como o Walmart, representa um grande golpe para a X. Além disso, organizações como o governo dos EUA e a ONU também suspenderam suas campanhas na rede social devido às declarações antissemitas de Musk. O jornal The New York Times estimou uma perda de até US$ 3 bilhões para a X, mas a empresa contestou esse número, afirmando que a queda foi entre US$ 10 milhões e US$ 12 milhões.

Além do impacto nos anunciantes, a X também enfrenta dificuldades financeiras devido à aquisição de US$ 44 bilhões do chefe da empresa no ano passado e aos enormes pagamentos de juros sobre a dívida, que chegam a mais de US$ 1 bilhão anualmente. No mês passado, a empresa avaliou seu patrimônio líquido em apenas US$ 19 bilhões, o que revela a gravidade da situação.

Para lidar com essa situação, a X está considerando mudanças em sua estratégia de publicidade. A empresa terá que escolher entre manter uma grande equipe de anúncios ou adotar soluções mais baratas, como terceirizar ainda mais as vendas e adotar uma plataforma automatizada de "autoatendimento para pequenas empresas". No entanto, especialistas do setor acreditam que a X enfrentará dificuldades nessa mudança, já que sua oferta de anúncios para empresas fica atrás de concorrentes como Meta, Google e TikTok.

Apesar das dificuldades, alguns setores menos propensos a se importar com as palavras de Musk, como sites de apostas esportivas, podem se tornar uma alternativa para a X atrair anunciantes. Alguns influenciadores de direita, como Andrew Tate, já prometeram gastar milhões em publicidade na plataforma. No entanto, outros executivos do setor acreditam que o surto recente de Musk provavelmente levará a novas suspensões nos gastos.

A CEO da X, Linda Yaccarino, contratada por Musk por seus relacionamentos importantes no mundo da publicidade, está enfrentando pressão para deixar o cargo e proteger sua reputação. No entanto, ela enviou um e-mail para toda a empresa apoiando a postura da X e afirmando que Musk compartilhou uma visão inigualável para o futuro. A empresa reafirmou que não comprometerá seus princípios, mesmo diante das críticas.

Em resumo, a X está enfrentando desafios significativos após as declarações polêmicas de seu dono. O boicote das grandes marcas e a necessidade de atrair pequenas e médias empresas impactam diretamente a receita da empresa. Além disso, a X enfrenta dificuldades financeiras e precisa repensar sua estratégia de publicidade. A empresa está buscando parcerias e desenvolvendo novos serviços para compensar essas perdas. O futuro da X dependerá de sua capacidade de reconquistar a confiança dos anunciantes e se adaptar aos novos desafios do mercado.

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