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Após Fomc, especialistas veem Federal Reserve cortando juros em março e sustentam otimismo para as Bolsas

Após Fomc, especialistas veem Federal Reserve cortando juros em março e sustentam otimismo para as Bolsas

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Após Fomc, especialistas veem Federal Reserve cortando juros em março e sustentam otimismo para as Bolsas

Especialistas do mercado financeiro estão revendo suas projeções e estratégias após os sinais dados pelas autoridades do Federal Reserve (Fed) indicando um possível corte nas taxas de juros nos Estados Unidos no próximo ano. Esses sinais geraram um tom de otimismo nos discursos dos investidores, impulsionando os ativos de risco e levando o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, à sua máxima histórica nesta quinta-feira (14).

De acordo com o Fed Watch, do CME Group, até ontem, 45,8% dos entrevistados acreditavam em um corte de 25 pontos-base para a fed funds na reunião de março de 2022. No entanto, esse número hoje já alcança 68,8%. Esse aumento das expectativas de corte de juros tem impactado positivamente o mercado, aumentando a liquidez e incentivando os investimentos em ativos de risco.

O economista-chefe da Schroders, Keith Wade, ressaltou que a mudança de discurso do banco central americano abre espaço para altas nos investimentos. Ele destacou que o aumento das taxas de juros afetou os ativos de risco, mas à medida que as taxas diminuem, a liquidez retorna e os investimentos nesses ativos são retomados. No entanto, Wade alertou que ainda há incertezas em relação à velocidade dos cortes e onde as taxas se estabilizarão.

A equipe do Goldman Sachs prevê que o Federal Reserve fará três cortes de 25 pontos-base ao longo de 2024, começando já em março. Eles acreditam que essas sinalizações trarão mais liquidez ao mercado. No entanto, eles ressaltam que o ritmo dos cortes dependerá das condições financeiras e que o Fed continuará monitorando a variação dos preços de perto para controlar a inflação.

O Bank of America também prevê um corte na taxa de juros do Fed até março, com cerca de 90% de chance disso acontecer. Para o BofA, cortes potencialmente mais cedo reduzem os riscos para a economia e são bons para os spreads de investment grade. No entanto, eles também ressaltam que a queda nas taxas de juros prejudica a demanda por títulos públicos, levando os investidores a buscar rendimentos mais altos. Isso estimula as empresas a emitirem mais títulos, aproveitando as condições favoráveis do mercado.

Essas sinalizações do Federal Reserve podem minimizar as preocupações sobre a saúde da economia americana. Com mais acesso a crédito, as empresas têm a possibilidade de respirar e evitar uma recessão. No entanto, o relatório do Bradesco BBI alerta que os Estados Unidos ainda poderão enfrentar um período de recessão em 2024, mesmo que seja breve.

Diante dessas expectativas de cortes de juros nos Estados Unidos, os mercados são impulsionados e os investidores se mostram otimistas. No entanto, é importante lembrar que as projeções devem considerar taxas de juros em torno de 3,5%, um número a ser lembrado no longo prazo. O cenário financeiro e as condições econômicas serão determinantes para definir o ritmo e os impactos desses cortes de juros nos próximos anos.

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