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Apagão no Sul e Sudeste foi proposital; saiba como funciona o “esquema de alívio”

Apagão no Sul e Sudeste foi proposital; saiba como funciona o “esquema de alívio”

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Apagão no Brasil: Entenda o Impacto Financeiro e as Implicações para Investidores

Na última terça-feira (15), ocorreu um apagão que afetou diversas regiões do Brasil, apesar de o governo afirmar que a origem do problema foi no Nordeste. No entanto, o corte de energia no Sul e Sudeste foi intencional, através do mecanismo conhecido como esquema regional de alívio de carga (Erac), implantado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para evitar um apagão ainda maior.

O Erac é um sistema inteligente que desliga cargas de forma escalonada e automática, quando detectadas variações na frequência da eletricidade. Especialistas apontam que houve um problema operacional no Nordeste, devido à circulação de energia eólica nas redes, porém, os detalhes ainda não foram divulgados.

Durante o blecaute, cerca de 19,1 mil megawatts (MW), ou 26% do consumo, foram interrompidos. Esse acontecimento levanta questões sobre a gestão do sistema elétrico brasileiro, que se baseia em linhas de transmissão de milhares de quilômetros. O país tem vantagens e desvantagens nesse sistema, já que em casos de escassez em uma região, o excedente produzido em outra pode ajudar no abastecimento. Porém, perturbações em determinadas regiões podem causar desligamentos em locais distantes, afetando inclusive regiões que são grandes geradoras de energia.

O apagão ocorreu em um momento favorável para o setor, com reservatórios cheios e consumo abaixo dos picos históricos. Enquanto isso, a economia está desacelerada e a indústria apresenta um desempenho fraco. No entanto, especialistas alertam que apagões como esse estão fora do controle dos consumidores e podem trazer riscos para a economia e para os investidores.

Diante desse cenário, surge a possibilidade de implantação de sistemas de geração de energia de emergência local para mitigar os riscos de apagões. Além disso, é importante ressaltar a necessidade de uma melhor gestão no setor elétrico, que é complexo e tem um impacto direto no dia a dia das pessoas. A falta de comunicação e problemas de governança também são questões levantadas por especialistas.

O apagão levanta muitas dúvidas sobre a origem do problema e ações do governo para solucioná-lo. A possibilidade de sabotagem também não foi descartada e tanto a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) quanto a Polícia Federal estão envolvidas nas investigações.

Apesar das incertezas, é fundamental que os investidores acompanhem de perto os desdobramentos desse incidente, pois eventos como esse podem ter um impacto significativo no mercado financeiro e nos investimentos.

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