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Antes do G20, líderes europeus aumentam críticas aos bloqueios da Rússia aos cereais da Ucrânia

Antes do G20, líderes europeus aumentam críticas aos bloqueios da Rússia aos cereais da Ucrânia

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Antes do G20, líderes europeus aumentam críticas aos bloqueios da Rússia aos cereais da Ucrânia

Líderes europeus que estarão presentes na reunião de cúpula do G20, que acontecerá neste final de semana em Nova Déli, capital da Índia, desejam colocar a questão da ameaça à segurança alimentar provocada pela Rússia como um dos principais assuntos do encontro. O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, prometeu realizar em novembro uma conferência global sobre o tema, como resposta ao fato de Vladimir Putin ter optado por não renovar o acordo de grãos do Mar Negro com a Ucrânia.

De acordo com Sunak, a perda desse pacto dos cereais está causando "um enorme sofrimento a milhões de pessoas". A iniciativa patrocinada pela Organização das Nações Unidas (ONU) fornecia cerca de 30 milhões de toneladas de alimentos a mais de 45 países que realmente precisavam deles. O líder britânico ressaltou que só no último mês, os russos destruíram mais cereais do que alimentariam, possivelmente, um milhão de pessoas durante um ano.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, também se posicionou sobre o assunto, afirmando que o bloqueio russo aos portos da Ucrânia deve ser interrompido, destacando ser "francamente escandaloso" que a Rússia esteja bloqueando e atacando os portos ucranianos. Michel classificou a promessa de Putin de fornecer cereais gratuitamente a seis países africanos como "absolutamente cínica".

Por sua vez, Oleksii Reznikov, ex-ministro da Defesa da Ucrânia, em um artigo ao The Guardian, afirmou que o objetivo de Putin é a destruição de seu país. Segundo Reznikov, o líder russo continua determinado a destruir completamente a Ucrânia e a "assimilar" seus cidadãos na Federação Russa. No artigo, Reznikov enfatiza que qualquer acordo com o Kremlin não poria fim ao conflito, pois a Rússia exige o reconhecimento dos territórios ocupados da Ucrânia como seu território em troca do fim da guerra.

Os bloqueios russos aos cereais da Ucrânia têm causado impactos significativos na segurança alimentar de diversas nações e são motivo de preocupação para os líderes europeus. Essa questão terá destaque na próxima reunião do G20 e é algo a ser acompanhado de perto pelos investidores brasileiros, principalmente aqueles que possuem exposição a ativos relacionados a commodities agrícolas. A volatilidade nos preços desses produtos pode aumentar devido à instabilidade no mercado de grãos causada pelo bloqueio russo. Além disso, a tensão entre a Rússia e a Ucrânia pode ter efeitos geopolíticos que afetam o cenário internacional como um todo.

É importante ressaltar que o artigo em questão representa a opinião de Oleksii Reznikov, ex-ministro da Defesa da Ucrânia, e que a situação geopolítica entre Rússia e Ucrânia é controversa, com diferentes perspectivas e narrativas. Por isso, é essencial acompanhar diversas fontes de informação e ter cautela ao considerar análises e interpretações sobre o tema.

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