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Análise técnica: O que esperar das ações da Vale (VALE3) em 2024?

Análise técnica: O que esperar das ações da Vale (VALE3) em 2024?

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Análise técnica: O que esperar das ações da Vale (VALE3) em 2024?

As ações da Vale estão passando por um movimento de recuperação neste final de ano, levando analistas técnicos a projetarem que o papel esteja se encaminhando para a sua máxima histórica. No acumulado do ano, as ações da mineradora recuavam 6%, mas bem longe das mínimas de 2023, após avançarem 21,5% nos últimos três meses.

Dentro da análise técnica, isso significa que o papel se afastou do seu suporte e começou a procurar novos pontos de resistência. No entanto, quando a ação rompe as resistências imediatas, estas se tornam suportes, fazendo com que o preço do papel procure novas resistências - mais elevadas.

Outro movimento observado na Vale é o de acumulação, indicando a entrada de grandes investidores, o que faz com que o papel "acumule compradores" e se valorize. Nesse período de dois meses, o preço da ação da Vale subiu de R$ 63,44 para R$ 77,40, uma alta de 22%.

Esse movimento de ganhos está diretamente ligado ao preço do minério de ferro, que é sustentado pelo desempenho da economia chinesa. Portanto, anúncios de estímulos por parte de Pequim impulsionam as cotações da Vale e do minério. Por outro lado, uma desaceleração econômica na China afeta o preço do minério e contamina as ações da Vale.

Analisando o gráfico mensal, a analista técnica Bianca Passerini aponta que a ação da Vale está lateralizada, mas com suporte em R$ 68,02 e acima da média móvel exponencial de 200 períodos, com bom saldo de volume. Ela projeta que a ação tende a buscar os R$ 90,39.

Na análise do gráfico semanal, a configuração é semelhante, com a ação acima da média móvel exponencial de 200 períodos e bom saldo de volume. No entanto, as bandas de Bollinger indicam volatilidade para o ativo. Para alcançar o alvo de R$ 90,39, a Vale precisa superar a sua banda de Bollinger superior, nos R$ 77,65, que serve como resistência.

Rodrigo Cohen, analista e co-fundador da Escola de Investimentos, também analisa o gráfico semanal e destaca que as ações da Vale avançam bastante, acompanhando a valorização do preço do minério. Ele aponta que o topo histórico da Vale, com cotação máxima perto de R$ 91,00, poderá ser atingido caso o minério e a Bolsa continuem subindo, e o dólar não atrapalhe muito.

No gráfico mensal, Cohen observa um topo triplo, indicando que a Vale testou três vezes a zona de R$ 91,00 e não conseguiu romper. Agora, a ação busca romper essa resistência pela quarta vez.

É importante acompanhar o preço do minério de ferro, pois ele influencia o desempenho das ações da Vale. Olhando para o gráfico semanal do minério de ferro futuro, a analista Bianca Passerini projeta uma tendência de alta, com preços na faixa dos US$ 138 e possibilidade de atingir os US$ 142,10. Caso o ativo engate quedas, poderia chegar aos US$ 99,05. Se continuar subindo, buscaria os US$ 159,65.

A correlação das ações da Vale com o minério de ferro é muito grande, independentemente do momento e do governo. Embora o minério tenha avançado ao longo do ano, a Vale não acompanhou esse desempenho como poderia ter ocorrido. Portanto, é necessário acompanhar de perto as cotações do minério de ferro para avaliar o desempenho futuro das ações da Vale.

Em resumo, no médio prazo, a perspectiva para as ações da Vale é positiva. Porém, será fundamental acompanhar o preço do minério de ferro, pois ele continua influenciando o desempenho da VALE3.

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