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Americanas consegue maioria para aprovar plano em assembleia nesta ter

Americanas consegue maioria para aprovar plano em assembleia nesta ter

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Americanas consegue maioria para aprovar plano em assembleia nesta terça-feira

A Americanas, depois de comunicar um rombo de mais de R$ 20 bilhões no ano passado, fruto de fraudes contábeis, está prestes a aprovar seu plano de recuperação judicial. Com a aprovação, a empresa receberá um aporte de R$ 24 bilhões, que será dividido entre seus principais acionistas e os bancos credores. O banco Safra, fundos geridos pela BTG Pactual Asset e a Oliveira Trust aderiram formalmente ao plano, o que representa o apoio de pelo menos 57% das dívidas da empresa.

A assembleia geral de credores (AGC) acontece hoje e espera-se que outros credores, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, também aprovem o plano. O Safra tentou suspender a assembleia alegando manipulações no acordo entre a Americanas e os credores, mas o pedido foi negado e o banco acabou aderindo ao acordo. Com R$ 2,5 bilhões a receber, o Safra é um dos maiores credores no processo.

Para que o plano seja aprovado, a Americanas precisa da adesão da maioria dos detentores do volume de créditos e da maioria simples dos credores presentes na AGC. Segundo pessoas próximas ao processo, é alta a probabilidade de que a empresa consiga essas duas maiorias e encerre 2023 com o plano aprovado.

Os bancos credores converterão R$ 12 bilhões em dívidas da empresa em ações, proporcionalmente à sua fatia na dívida. Os bancos não devem participar em instâncias como o conselho de administração da varejista, porque não se trata de um investimento estratégico para eles. Os acionistas de referência da Americanas, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, ficarão com mais de 50% das ações.

A aprovação do plano de recuperação é vista como positiva para os trabalhadores, fornecedores e credores da empresa. O Bradesco, maior credor da rede de varejo, acredita que o plano será aprovado e é favorável à recuperação da empresa.

A negociação para chegar a esse plano teve vários atrasos e foi necessário um longo processo de negociação. Inicialmente, os bancos credores rejeitaram a ideia de converter dívidas em ações, considerando que o aporte proposto pelos acionistas de referência era baixo frente às necessidades da companhia. Depois de avançar nas negociações e aumentar o aporte proposto para R$ 12 bilhões, as ações foram suspensas e o acordo finalmente foi assinado.

Embora o acordo tenha atrasado, espera-se que seja aprovado na assembleia desta terça-feira. A Americanas publicou seu balanço auditado de 2022 em novembro, revelando um rombo de R$ 25,2 bilhões e prejuízo de R$ 12,912 bilhões no ano passado. Os números dos primeiros nove meses de 2023 serão publicados até o final de dezembro.

Essas são as últimas informações sobre a situação da Americanas e sua assembleia geral de credores. A empresa busca sua recuperação e espera-se que o plano seja aprovado para garantir um futuro melhor para a empresa, seus colaboradores e parceiros comerciais.

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