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Alcolumbre define relator da PEC da autonomia fiscal do BC; assunto deve avançar no 1º semestre

Alcolumbre define relator da PEC da autonomia fiscal do BC; assunto deve avançar no 1º semestre

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Senador Plínio Valério será relator da PEC da autonomia fiscal do Banco Central

O senador Plínio Valério, do PSDB do Amazonas, foi escolhido pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre, como relator da proposta de emenda à Constituição (PEC) que busca conceder autonomia fiscal e orçamentária ao Banco Central. Essa PEC, juntamente com a proposta que criminaliza a posse e o porte de drogas, deve ser uma das principais pautas quando o Congresso retornar do recesso parlamentar, em fevereiro.

Plínio Valério já teve um importante papel no processo de aprovação da autonomia operacional do Banco Central em 2021, sendo o autor do projeto aprovado pelo Congresso. Agora, ele terá a tarefa de levar adiante a discussão sobre a autonomia fiscal e orçamentária do Banco Central. As reuniões devem iniciar após o retorno do recesso.

Assessores do Banco Central também planejam se reunir com o senador no próximo mês para iniciar as negociações sobre o texto a ser apresentado na CCJ. A proposta da PEC foi apresentada pelo senador Vanderlan Cardoso, do PSD de Goiás, que é presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). A proposta recebeu apoio de 42 senadores, um número expressivo acima das 27 assinaturas necessárias para protocolar uma PEC.

Essa quantidade de parlamentares que endossaram a proposta é um indício positivo de que o assunto será debatido no Congresso de forma ampla. Os principais apoiadores da PEC são senadores do PSD, MDB, Podemos, Republicanos e PL, enquanto nenhum parlamentar do PT apoiou o texto até o momento.

Impactos da PEC para o mercado financeiro e investidores individuais

A proposta de emenda à Constituição que busca dar autonomia fiscal e orçamentária ao Banco Central traz implicações importantes para o mercado financeiro e também para os investidores individuais no Brasil.

Uma vez aprovada, a PEC daria mais autonomia ao Banco Central, permitindo que ele não dependa mais do Tesouro Nacional para arcar com suas despesas. Atualmente, as taxas e multas aplicadas pelo Banco Central são direcionadas ao Tesouro. Com a aprovação da PEC, esses recursos ficariam no próprio Banco Central.

Além disso, a proposta também concederia ao Banco Central autonomia para realizar concursos públicos e conceder aumentos aos seus servidores. Isso poderia permitir, por exemplo, o pagamento de um bônus de eficiência para os servidores, atendendo a demanda da categoria.

Essa autonomia financeira e orçamentária do Banco Central pode trazer uma maior estabilidade e independência para a instituição, fortalecendo sua capacidade de atuação na condução da política monetária e na manutenção da estabilidade econômica do país. Esses são aspectos relevantes para o mercado financeiro como um todo, uma vez que influenciam as decisões de investidores e o ambiente macroeconômico.

Investidores individuais também podem ser impactados por uma maior autonomia do Banco Central, já que suas ações e decisões podem refletir diretamente na inflação, taxa de juros e no valor do câmbio, por exemplo. Portanto, é fundamental acompanhar e compreender os desdobramentos dessa proposta no Congresso, uma vez que suas aprovações podem influenciar o cenário econômico e as estratégias de investimento no Brasil.

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