Alckmin diz que reforma tributária vai ajudar exportações

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, declarou que a taxa de câmbio acima de R$ 5 e a redução da taxa de juros serão benéficas para as exportações brasileiras. Além disso, ele afirmou que, se aprovada, a reforma tributária também auxiliará nesse processo. Durante um evento sobre comércio exterior, Alckmin destacou que a carga tributária elevada no país será amenizada pela reforma, principalmente com a criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que substituirá cinco tributos. Essa medida vai desonerar os investimentos e as exportações, fortalecendo a competitividade do Brasil no mercado internacional.

No mesmo evento, Alckmin celebrou a aprovação de acordos comerciais entre o Mercosul e outros blocos ou países, além das medidas de desburocratização no comércio externo e o financiamento às exportações. A valorização do dólar também foi mencionada, visto que atingiu o valor de R$ 5,16, a maior cotação desde março. Essa alta está diretamente ligada às expectativas em relação aos dados de desemprego nos Estados Unidos e às incertezas sobre a inflação americana no próximo mês.

Apesar dos pontos positivos, Alckmin ressaltou que a reforma tributária ainda não está "perfeita". No entanto, reforçou que ela trará benefícios ao desonerar os investimentos e as exportações, contribuindo para o crescimento do país. O ministro também reiterou a previsão do Ministério do Desenvolvimento de um recorde na balança comercial do Brasil este ano, com destaque para produtos primários como soja, milho e petróleo. Ele ainda reforçou a importância de diversificar a pauta de exportações do país, a fim de reduzir a dependência de determinados setores.

Em resumo, Alckmin destaca que a taxa de câmbio acima de R$ 5, a queda na taxa de juros e a possível aprovação da reforma tributária são vantajosas para as exportações brasileiras. A criação do IVA e os acordos comerciais firmados pelo Mercosul também trazem melhorias no comércio exterior. No entanto, o ministro reconhece que a reforma tributária ainda precisa ser aprimorada. Apesar disso, o Brasil possui boas perspectivas para alcançar um recorde na balança comercial, destacando a necessidade de diversificar as exportações.