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Alckmin diz que “próximo passo” é taxação de compras internacionais até US$ 50

Alckmin diz que “próximo passo” é taxação de compras internacionais até US$ 50

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Alckmin afirma que "próximo passo" é taxação de compras internacionais até US$ 50

O presidente em exercício e responsável pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin (PSB), declarou em reunião nesta terça-feira que a "próxima etapa" das ações do governo em relação ao comércio eletrônico deve ser a instituição do imposto sobre importação, mesmo para compras abaixo de US$ 50,00. Alckmin mencionou que já foram feitos avanços na formalização dos importados nas plataformas digitais e que a tributação de ICMS já está em vigor.

Pressão dos varejistas nacionais e foco nas empresas estrangeiras

O governo brasileiro, sob pressão de varejistas nacionais, vem buscando maneiras de taxar empresas estrangeiras que estão ganhando força no comércio eletrônico do país. O foco principal está nas empresas asiáticas como Shein, Shopee e AliExpress, as quais muitos brasileiros consideram estar praticando concorrência desleal.

Primeira tentativa de taxação e programa Remessa Conforme

No início deste ano, o governo tentou uma primeira ofensiva para taxar compras de baixo valor no comércio eletrônico, mas teve que recuar devido ao barulho gerado nas redes sociais e ao descontentamento dos consumidores. Em seguida, foi lançado o programa Remessa Conforme, que oferecia benefícios às empresas estrangeiras em troca da regularização fiscal. Apesar do programa, a definição de uma alíquota para essas operações ainda não avançou.

Projeto de lei em discussão no Congresso Nacional

Em paralelo aos esforços do governo, há articulações no Congresso Nacional para a criação de projetos de lei que visam a taxação das compras internacionais. Diversos parlamentares de diferentes partidos, tanto da situação quanto da oposição, estão envolvidos nesse movimento. Um dos projetos em discussão é de autoria do deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) e tem como relator o deputado Paulo Guedes (PT-MG). O texto prevê que o vendedor seja responsável pelo recolhimento do Imposto de Importação até a data de entrada da mercadoria no Brasil. Caso isso não ocorra, o consumidor terá que arcar com o imposto.

Impactos no mercado financeiro e para os investidores individuais

A taxação das compras internacionais até US$ 50,00 terá impacto direto nas empresas estrangeiras que atuam no comércio eletrônico brasileiro. Essas empresas provavelmente terão que repassar o valor do imposto aos consumidores ou buscar formas mais eficientes de lidar com a regulamentação tributária.

Para os investidores individuais, é importante avaliar os impactos que essa medida pode ter nas empresas de e-commerce e no setor de comércio em geral. A taxação pode afetar a competitividade das empresas estrangeiras, abrindo espaço para as empresas nacionais ganharem mercado. Por outro lado, a possível elevação dos preços das compras internacionais pode reduzir a demanda dos consumidores brasileiros, impactando negativamente as empresas do setor.

Conclusão

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, afirmou que o próximo passo do governo é a taxação das compras internacionais até US$ 50,00. Essa medida visa combater a concorrência considerada desleal das empresas estrangeiras no comércio eletrônico brasileiro. A implementação desta taxação terá impactos tanto no mercado financeiro quanto para os investidores individuais, especialmente no setor de e-commerce e comércio em geral. É importante acompanhar os desdobramentos dessa medida e avaliar suas possíveis consequências para tomar decisões conscientes no mercado financeiro.

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