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Ações europeias caem arrastadas por fabricantes de chips e mineradoras

Ações europeias caem arrastadas por fabricantes de chips e mineradoras

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Ações europeias caem arrastadas por fabricantes de chips e mineradoras

As ações europeias tiveram uma queda nesta quinta-feira, influenciadas pelo recuo dos fabricantes de chips e das empresas mineradoras. O índice pan-europeu STOXX 600 cedeu pelo sétimo dia consecutivo, apresentando a pior série de perdas desde fevereiro de 2018, registrando uma queda de 0,1%.

Restrições chinesas aos iPhones da Apple afetam fabricantes de chips

O setor de semicondutores na Europa foi afetado por relatos de que a China ampliou as restrições ao uso de iPhones da Apple por funcionários do governo. O país asiático orientou funcionários de algumas agências do governo central a não utilizarem os dispositivos da Apple no trabalho. Essa notícia impactou diretamente as ações das empresas fornecedoras da Apple, como a STMicroelectronics, que caiu 4,1%, e outras como BE Semiconductor, Semicondutor Nórdico, ASM Internacional, Infineon e ASML, que caíram entre 2,6% e 6,3%. O setor de tecnologia como um todo registrou uma perda de 2,0%, o pior desempenho em um único dia em duas semanas.

Preços dos metais e exportações chinesas afetam mineradoras

As empresas mineradoras também enfrentaram uma queda nas ações devido à baixa dos preços dos metais e às preocupações em relação à demanda, especialmente da China, o principal consumidor desses materiais. Os preços da maioria dos metais caíram devido à valorização do dólar e aos dados que mostraram uma queda nas exportações e importações chinesas no mês de agosto. Esses fatores impactaram negativamente as ações das mineradoras.

Setores defensivos ajudam a reduzir perdas

Diante desse cenário de queda, setores considerados defensivos como serviços públicos e cuidados de saúde se destacaram ao registrar ganhos de 1,4% e 1,2%, respectivamente. Isso se deve à visão de que esses setores são relativamente imunes aos ciclos econômicos e podem oferecer maior estabilidade aos investidores em momentos de incertezas na economia.

Perspectivas econômicas pioram na Europa

Os dados econômicos divulgados também contribuíram para a queda nas ações europeias. A produção industrial na Alemanha apresentou uma queda ligeiramente maior do que o esperado em julho, e o Instituto Ifo prevê uma contração de 0,4% na economia alemã este ano. Além disso, a agência de estatísticas Eurostat revisou sua estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro para o segundo trimestre, reduzindo a previsão de crescimento de 0,6% para 0,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Análise dos índices nas principais bolsas europeias

Em Londres, o índice Financial Times apresentou um avanço de 0,21%, atingindo 7.441,72 pontos. Já o índice DAX em Frankfurt registrou uma queda de 0,14%, fechando em 15.718,66 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 registrou uma leve alta de 0,03%, alcançando 7.196,10 pontos. Em Milão, o índice Ftse/Mib teve uma desvalorização de 0,20%, encerrando o dia em 28.155,58 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 registrou uma baixa de 0,05%, fechando em 9.310,00 pontos. Já em Lisboa, o índice PSI20 apresentou uma desvalorização de 0,29%, atingindo 6.064,56 pontos.

Esses dados reforçam a instabilidade no mercado financeiro europeu, destacando-se as dificuldades enfrentadas pelo setor de tecnologia devido às restrições chinesas aos iPhones da Apple, e a queda nas ações das empresas mineradoras em decorrência dos preços dos metais e das exportações chinesas em declínio. A situação econômica da Alemanha e da zona do euro também contribui para um cenário de incertezas e pode afetar o desempenho das ações. Portanto, é importante que os investidores acompanhem esses acontecimentos e estejam preparados para possíveis impactos no mercado.

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