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13º caiu? Veja as melhores formas de aproveitá-lo

13º caiu? Veja as melhores formas de aproveitá-lo

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13º caiu? Veja as melhores formas de aproveitá-lo

Chegou aquela época do ano em que o tão esperado 13º salário cai na conta dos beneficiados. Mas o que fazer com esse valor extra? Segundo especialistas, é importante se planejar para aproveitar ao máximo esse benefício.

Uma das principais orientações é não encarar o 13º como um dinheiro extra que caiu do céu. É preciso ter em mente que ele faz parte do salário e deve ser utilizado com responsabilidade. "O 13º tem que estar previsto no orçamento", afirma Carol Stange, educadora financeira certificada.

A prioridade deve ser o pagamento de dívidas, principalmente aquelas que possuem altas taxas de juros, como faturas atrasadas do cartão de crédito e empréstimos pessoais. É recomendado negociar o pagamento com o banco para obter descontos ou refinanciar a dívida.

Se as parcelas das dívidas estão dentro do planejamento financeiro, não é necessário antecipar o pagamento. Porém, é importante priorizar o pagamento de financiamentos de imóveis e automóveis, pois eles colocam o patrimônio em risco caso não sejam quitados.

Uma vez que as dívidas estão sob controle, é fundamental criar uma reserva de emergência. Essa reserva deve ser equivalente aos gastos de três meses para quem possui carteira assinada e até seis meses para autônomos. É importante que o valor da reserva seja protegido da inflação.

Uma alternativa é investir o dinheiro em CDBs de liquidez diária que rendem a partir de 100% do CDI ou no Tesouro Selic, que acompanha a taxa básica de juros. Investir parte do 13º também pode ajudar a aumentar o patrimônio, desde que sejam utilizados instrumentos mais arriscados, mas dentro do perfil de risco de cada investidor.

Para os mais conservadores, os títulos do Tesouro Direto prefixados e atrelados à inflação são boas opções. Fundos de renda fixa também são recomendados para diversificar os investimentos. No entanto, é importante não comprar ativos que fogem do perfil de risco de cada investidor.

Além disso, é necessário pensar nos investimentos de longo prazo, principalmente com o objetivo de garantir uma boa aposentadoria. É preciso estabelecer metas de idade e valor mensal desejado para parar de trabalhar. Fundos de gestão ativa de gestoras renomadas e títulos do Tesouro Direto voltados à aposentadoria são boas opções.

Para quem pensa na previdência privada, é importante considerar o modelo PGBL, que permite abater até 12% da renda tributável do IR. Já o VGBL é vantajoso por não sofrer incidência de imposto durante a fase de acumulação. No entanto, é necessário avaliar se a previdência privada traz benefícios fiscais.

Por fim, é fundamental ter regras financeiras e viver o presente sabendo que o futuro também precisa ser planejado. Com organização e planejamento, é possível aproveitar ao máximo o 13º salário e garantir uma vida financeira saudável.

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